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Seu nome

Eu sentei com ela

à mesa naquela 

manhã de julho. 


Chamei ela de raiva 

aquela que pairava

bem à frente 

da minha mente 


Eu quis levantar, 

me afastar dela;

por toda a minha 

vida,

até o dia que você

partiu

Vivi sem encará-la


Andei pela sala

em círculos gritantes

silenciosos em meus passos

mesmo que por instantes 


Pensei:

“que mal farei,

se não me sentar?”

E tentei

Com perseverança 

Me comunicar


Eu perguntei, finalmente:

“Qual é o seu nome?”,

depois de tudo

E , com um sorriso aparente,

me diz: “meu nome é luto”






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©2025 por Rodrigo Costa dos Santos

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